Recorde de frio em agosto? Frente fria faz temperatura despencar na região de Campinas; veja previsão
06/08/2024
(Foto: Reprodução) Massa de ar polar vai chegar entre quinta e sexta-feira. Pico deve acontecer no sábado e domingo, com mínimas que devem variar entre 8ºC e 10ºC. Mulher agasalhada na região central de Campinas (SP) no dia mais frio de 2024, em maio
Reprodução/EPTV
O fim de um bloqueio atmosférico, que elevou temperaturas na região antártica, com máximas de até 30°C, muito acima da média esperada para este período do ano, vai provocar a chegada de uma massa de ar polar em todo o estado de São Paulo e fazer as temperaturas despencarem na região de Campinas (SP). Veja abaixo a previsão.
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De acordo com o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Unicamp, a frente fria chega entre quinta (8) e sexta-feira (9) e o impacto deve se manter até o início da próxima semana.
O pico do frio deve acontecer no sábado (10) e domingo (11), com mínimas que devem variar entre 8ºC e 10ºC. Há possibilidade da temperatura atingir o recorde de frio no ano na região. 🥶
"Até o momento, pelos meus registros, a menor temperatura do ano foi de 10,8°C em maio. As chances de termos mínimas abaixo disso são grandes . Ainda está cedo para 'bater o martelo', pode ser que alguma coisa mude, mas já temos indicativos dessa queda nas temperaturas desde a semana passada, e vem se mantendo essa tendência", explicou Bruno Bainy, meteorologista do Cepagri, ao g1.
☔️ E as chuvas?
A frente fria também vai provocar algumas pancadas de chuva na região de Campinas, segundo o Cepagri. A partir do fim da tarde de quinta-feira, já existe a possibilidade de precipitação. Na madrugada de sexta, há ainda a possibilidade de temporais mais intensos com descargas elétricas.
Altas temperaturas na Antártida
As altas temperaturas registradas na Antártida são consequência de um fenômeno conhecido como aquecimento súbito atmosférico.
➡️Caracterizado pela elevação muito súbita das temperaturas da baixa estratosfera, a cerca de 20 ou 30 quilômetros de altura. Com essa elevação, os ventos em torno da Antártida – chamados de vórtice polar – ficam enfraquecidos, favorecendo o avanço do ar polar para as regiões tropicais.
Maria Clara Sassaki, especialista em meteorologia, destaca que as principais causas atribuídas a esse fenômeno são:
Águas aquecidas dos oceanos
Derretimento da camada de gelo
Nova frente deve avançar pelo país nos próximos dias.
Arte/g1
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